domingo, 11 de julho de 2010

Capítulo 17 e Capítulo 18



Ela
Capítulo 17
Dor

Os dias estavam cinzentos em uma dor incontrolável, em um céu que aos poucos se tingia de vermelho, enquanto olhava o céu e a certeza de um fim para um começo parecia simplesmente impossível. Um impulso não poderia ser a resposta para todos os problemas de um relacionamento que cada dia se transformava em um joguete de sobreviventes com sorrisos falsos e doentes.
E eu querendo correr, e fugir dessa confusão entrei em uma porta que para mim foi o mesmo que entrar para escuridão, moveis frios e sujos fazem parte, moveis frios e sujos fazer parte de um mundo impuro, onde o meu desejo apagado no passado parece agora florir como uma noticia já pré data em um belo muro.


Ele
Capítulo 18
Verdade

O trabalho me cansava de forma dolorida, agora estávamos fazendo alguns shows, e mesmo assim aquela jovem parecia me perseguir, todos os shows, ensaios em podia encontrar com o seu toque, seus beijos, e seu caloroso abraço, e seus gritos entre as outras pessoas que ouviam a música pareciam se separar de todas as outras, se eu fosse o cantor dedicaria todas as músicas agora para ela, e só para ela.
Só que meu peito arde de uma forma que não posso controlar, o que estou fazendo? ...Estou me enganando, estou enganando, eu estou enganando-a
Dessa vez eu não vou me enganar mais, vou rasgar essa cortina que me separa da verdade, e gritar os ventos que o que eu sinto, porém eu não sei bem o que sinto, eu não sei bem o que eu quero, sinto um amor incrustado entre cinzas, porém não sei se ele, porém não sei se ele vive.

Eu demoro, porém um dia eu posto.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Capítulo 15 e Capítulo 16



Ela
Capítulo 15
Realidades

"Aquilo não deveria ter acontecido", parei bruscamente o carro, estava em uma rua movimentada, já fazia uma semana do ocorrido, minha cabeça estava pesada e um sentimento de culpa crescia dentro de mim a cada dia, era a realidade enfim meu coração estava batendo estranhamente em duas vias, fechei os olhos e passei a mão pelo rosto, e quando abri não tinha certeza de nada, eu só queria voltar para casa, peguei o telefone e liguei para o serviço, e quando a voz que eu já não queria ouvir, falou: "Bom dia, escritório...", eu desliguei sem exitar e fiquei ainda um tempo parada, liguei o carro e fui para o escritório.




Ele
Capítulo 16
Encontros

Agora eram duas ou três vezes por semana, parecia que não me saciava do desejo por essa garota, os seus olhos me fascinavam, só que eu sabia que não era amor, no máximo era desejo carnal, e vontade incontrolável, ainda assim ardia em meu peito, uma dor que eu já me acostumava a sentir, parecia que tudo estava bem, só que eu não sabia até onde estava bem, eu me sentia estranho ao mesmo tempo que me sentia bem.
Agora ela que estava estranha, não sei se estava desconfiada de minhas atitudes, ou era apenas aquela fase que as mulheres passam.
Nossas conversas diminuíam, cada dia, e cada vez mais éramos apenas aparência, ao invés de amor, os toques estavam amenos, os sorrisos estavam longes, o desejo estava pouco, e o sexo estava morno, quando eu estava com ela, eu queria estar mais perto, querendo segurar o fio que ainda não tinha rompido e quando eu estava com a outra, eu apenas queria o carinho dela.



P.S: Simples, =D

terça-feira, 6 de abril de 2010

Capítulo 13 e Capítulo 14


Ele
Capítulo 13
Mentiras

A cama estava quente, e o coração parecia frio, eu sentia os sentimentos travando na pele, e as palavras entalando na boca, e os beijos pareciam falsos de minha parte, e minha cabeça rodava, uma música de fundo embalava a triste historia do momento eu não queria admitir que o mundo estava para cair, eu tentava segurar as paredes, olhando não a minha namorada só que outra parte de mim, era aquela coisa frágil da qual adquiri, passei minhas mãos pelos seus cabelos, e tentei lhe dizer alguma coisa, só que nada pareceu sair, ela se virou sorrindo e beijou a minha boca, me senti de certa maneira a pessoa mais errado do mundo, querendo manter dois amores em um só peito, acreditando em realidades alternativas que agora eu já sabiam que não podiam existir, pensei em dar um telefonema para ela, só que eu sabia que de cada palavras desses dos meses para cá, seriam apenas mais uma das mentiras na qual eu me envolveria.

Ela
Capítulo 14
Nela

Eu o toquei de forma clara, só que parecia de forma obscura, por um momento me perdi na imaginação de outros braços, e ele parecia não perceber, parecia estar desinformado com todas as historias, e me perguntei me perguntando no que será que ele pensava em mim, será que estava apenas a me imaginar e que quando me tocava ele só me desejava, e que nos sonhos dele, só eu estava ? ...Eram coisas que eu não sabia, não só porque não sabia ler mentes, como ninguém sabe o que se passa ao certo o que se passa com a outra pessoa, e ele dormiu e eu o deixei, eu fui embora, eu queria ir embora, eu precisava ir embora.
Cheguei atrasado no trabalho, porque agora pareciam estar ligados de forma estranha, porque todos os dias nos víamos, parecendo querer confirmar alguma coisa que eu mesmo não sabia explicar, se era nosso amor posso afirmar que havia alguma coisa estranha nessa situação, se era dedicação estávamos prontos para ganhar um prêmio por isso.
Só que naquele dia parecia que alguma coisa parecia que iria acontecer, parecia que estava gravado na minha pele, que algo estava para gritar de forma desesperada, tentei trabalhar de forma concentrada, tentei não me perder, tentei não me achar, tentei ficar onde estava esquecendo de parte de meus desejos, porém parei subitamente de trabalhar, e sai pelo corredor, andei de forma apressada parecendo esquecer de onde eu estava, quando eu mesma sabia, só que isso não parecia importar, não naquele momento, nada poderia atrapalhar, andei de forma quase perdida, e até que eu a encontrei, a segurei pela a cintura e passei a mão pelo lábio dela como se certificasse que fossem reais, os olhos claros pareciam assustados e pareciam não acreditar no que estava para acontecer, e eu a beijei de forma leve, sentindo todo o sabor, e a maciez de seus lábios, e com a outra mão segurei seu cabelo, não com força, apenas sustentação, fechei os olhos e mal sabia onde estava.


P.S: Apenas apreciem, e comentem *-*
Uma figura apenas, o resto deixo para a pura imaginação.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Alguns Capítulos


Ele
Capítulo 9
Caminho

Entrei em casa calmamente, e peguei o meu equipamento e voltei para o meu carro dirigindo lentamente, olhando o dia, olhando a tarde, olhando os olhares de pessoas que passavam despercebidos com toda essa realidade.Andei com o meu carro, despreocupado com a rua, perdidos em meus pensamentos, com meus movimentos quase automáticos como uma maquina que funciona apenas que aquele propósito.Parei o carro, estacionei na frente do bar no qual iria tocar, não era dos melhores, e não era do piores, ele era apenas um bar para meio sujo e encardidos como eu me sentia, levei tudo o que precisava, desligando minha cabeça com os problemas decorrentes de minhas atitudes, mergulhando na realidade de outros dos meus sonhos, que se encontravam na música.


Ela
Capítulo 10
Medo

Ela poderia parar de sorrir.

O almoço foi tão sem problemas, ela fez perguntas certas por motivos óbvios , só que não consigo compreender porque eu sinto uma coisa se diferenciar, o ar é quase mais pesado no momento, eu sento na cadeira e sinto que o trabalho está sendo interrompido por parte de uma força que ainda não compreendo, de alguma coisa que não quero entender, eu sei que não quero, porque eu sinto medo do desconhecido e esse desconhecido é o que nos faz viver, só que muitas vezes temos medo de encarar ele de cara, e eu sabia era algo cômico ao mesmo que muito trágico, porém mergulhei no meu trabalho, me esquecendo do mundo fora daquilo, esquecendo tudo, e até a hora do show do me amado.


Ele
Capítulo 11
Música
Fechei os olhos e a música me levou, e eu concerteza estava ligado com aquilo, o meu corpo reagia de forma natural, e minha respiração ajudava que a música saísse não apenas de meu instrumento, mais de meu corpo todo, como se fossemos um, um a extensão do outro, eu não estava apreensivo, eu queria esquecer as vozes dentro da minha cabeça fechar o meu corpo para tudo que poderia me fazer lembrar de minhas atitudes eu queria, eu queria deixar tudo para trás, queria correr, só que não nessa música porque eu queria tocar ela só mais uma vez, para então me deixar levar por meus fantasmas.

Ela
Capítulo 12
Mais Dias
A semana passou de forma silenciosa, só que não menos doce, o sorriso dela me encantava de uma forma que eu não entendia, meu trabalho parecia leve, de forma estranha a ajuda dela se tornou indispensável para os meus dias, e as suas conversas calorosas nos momentos livres, seus comentários pareciam de toda forma o mais necessário, e meus sonhos pareciam estar enlouquecidos.
Meu coração estava balançando.
Eu tinha uma relacionamento arranhado, talvez por causa do tempo, talvez por causa da luz, não poderei dizer o porque tudo era tão vaga, que palavras só seriam falsos esforços de explicar a verdade, uma verdade que não existe na realidade.
Os dias eram mornos, só que eu sentia que me relacionamento estava afundando, só que de certa forma eu o amava, e quando eu tocava eu esquecia parte de meus dias e eu o desejava, só que era de forma singular, e isso parecia cada dia mais claro.
P.S: Capítulos feitos apenas para atualizar dos fatos, e para jogar levemente, com o ambiente e com os personagens, desculpe a demora, muito beijos e espero que gostem.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Capítulo 7 e Capítulo 8


Ele

Capítulo 7

Carro

Eu sai para buscar o meu carro, lá estava ele do jeito que eu me lembrava, vermelho, duas portas, só duas portas eu pensei assim que eu o encarei, peguei as chaves olhei o meu relógio e marcava duas e meia, pensei em viajar sem rumo e ainda voltar para o jantar, só que eu tinha o meu trabalho, então tinha que ficar aqui, e apenas isso.Ficar sem sair desse lugar, talvez maldito lugar.
Entrei e fiquei sentado por um tempo, pensando em nada, até que lembrei que tinha que ligar o carro, minha cabeça estava rodando e tudo parecia diferente agora.
Dirigi devagar, olhando as pessoas, as coisas, tudo envolta, era o meu jeito, eu quase não ficava nervoso com nada, até minhas palavras eram vagas ou vagarosas, na verdade eram bem os dois, talvez por isso na banda eu nunca ficasse no vocal, não que minha voz fosse feia, eu apenas não cantava, eu apenas chegava pegava o meu baixo, eu fazia o que tinha que ser feito, nas letras eu até dava pequenos palpites, era o meu jeito, sabe na minha.Minha vida é mesmo essa, de tranquilidade, o meu coração batendo no compasso de meus passos tudo parecia tão certo, agora tudo está ao contrário, tudo está pesado de uma forma que não tem como eu voltar.

Quando eu cheguei em casa, sentei na frente da porta de entrada e fiquei olhando para o meu carro, ainda com a ideia de fugir para um lugar onde ninguém possa me conhecer e que eu fique sozinho, ouvindo os meus discos prediletos, fumando o meu cigarro e vivendo uma vida bem tranquilo, eu já até podia ver, como eu ficaria, só que ouço um barulho, e coloco a mão no bolso, pego o meu celular e vejo que é um dos meus amigos de banda atendo o meu celular.

- Você vem, não é? Ele perguntou como se soubesse de algo.

- Sim. Eu iria sim, não podia fugir da realidade, eu não podia fugir da minha realidade.

Ela

Capítulo 7

O almoço

Músicas de elevador são sempre tão deprimentes, aquele som, sem voz, aquela música repetidamente, que você ouve toda a semana, em horários diferentes quase te enlouquecendo, só que agora ela não parecia existir, talvez fosse o perfume dela, talvez fosse a fome, eu não sei o que aconteceu, até me sentia rodar de leve, só que continuei ali parada.Tentava manter o ar de que nada estava acontecendo e que eu estava muito bem, porque eu não tinha porque estar mal, até porque eu me sentia muito bem, bem até demais, a 'menina' não falou nada enquanto estávamos no elevador, prestava atenção no painel onde indicava onde o elevador estava indo, eu também fiquei olhando ali tentando achar uma graça naquilo, ou até interesse por tal coisa.
As palavras não existiam, agora eu voltava a ouvir a música do elevador, tão pouco percebi aquela música e já chegamos no térreo.Fez sinal para que ela desse primeiro e só então desci.

- Podemos comer em uma pequeno restaurante que fica ali perto. Eu disse sem mesmo que ela perguntasse, ou expressasse algo, falei o que eu estava pensando, acabando por pensar alto e mesmo assim ela sorriu.

- Tudo bem, espero que não esteja atrapalhando a sua hora de almoço. Eu a ouvia talvez em outra frequência porque eu demorava até para entender, abri a porta de fora ainda pensando nas palavras.

- Não me atrapalha, até me ajudou porque posso te passar alguns instruções. Firme foram minhas palavras, perdido foi o meu ar.E eu andei do lado dela para que eu pudesse sentir o que estava acontecendo, e atravessamos a rua novamente caladas como se dividíssemos algum segredo só que não tínhamos segredo algum.

Entramos no pequeno restaurante, e logo me encaminhei para uma mesa, sempre comia ali, quando eu comia, sentei na cadeira mais perto da janela, e a vi sentar na outra cadeira, e tão logo sentamos o garçom trouxe o cardápio escolhi algo despreocupadamente, e depois deixei que vocês escolhesse para então chamar o garçom, pedimos
e esperamos até que os pratos chegassem, eu falava pouco, na verdade eu falava apenas o necessário, respondia as perguntas todas sobre a empresa com calma.

- Você tem namorado? Só nesse momento percebi que o meu anel não estava no meu dedo, eu pensei muito para responder, mesmo sendo uma pergunta tão óbvia.

- Sim. Eu respondi finalmente, sem saber o porque de tal demora para responder uma coisa tão simples.


P.S: Depois dessa parte eu ainda não editei o resto dos capítulos até porque não tenho todos.
E como estou trabalhando e só voltando para casa de finais de semana, não sei de vou postar neles, mesmo assim fica ai dois capítulos, espero que gostem.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Capitulo 5 e Capitulo 6


Ele

Paixão

"Eu a amo, eu a amo" Era a verdade, eu a amava tanto, tanto que não poderia deixa-lá jamais, era isso que eu sabia, era como se alguém me perguntasse: "Você a ama? " , e a minha resposta seria: "Sim, o meu sangue é vermelho".Era algo tão óbvio que todos poderiam ver a quilometros, o que demonstrávamos era pura felicidade, e amor.Parecíamos casais de filmes com o final feliz, porém nunca passamos por dramas para encontrar tal felicidade, éramos o que éramos por amor único, puro e para sempre.

Só que como explicar tudo isso para ela e depois simplesmente sair fora desse amor para cair nos braços de uma paixão tola, eu deveria contar para ela, daquela maldita sexta, não, não eu não devo, eu sei, romperia o elo que nos liga para sempre e eu não poderia reconstruir ele jamais, eu sei como ela é teimosa, não me perdoaria assim como eu não me perdoo.

Fechei os olhos de forma exagerada tentando não pensar naquele dia, foi um dia perfeito, só que agora eu não tinha certeza de nada, e só a dor segurava os fios de sangue que chegam no meu coração, e agora eu não sei o que vou fazer.
Tenho que buscar o carro, e sair desse maldito quarto, os meus ídolos grudados na parede não podem me ajudar, mesmo que eles quisessem, mesmo se eu quisesse, eu não sei onde está minha roupa, estou tão perdido, ainda bem que minha banda só vai tocar a noite, porque se não eu não teria ido ao meu trabalho.

Eu preciso mostrar que está tudo bem, ela não vai perceber que meu sorriso está fraco, será que ela pode ver atráves dos meus olhos? Minha cabeça doi, é melhor eu dormir um pouco mais, e depois vou buscar o meu carro.

Ela

Capitulo 6

Com ela

O que era aquele sorriso? ...Porque o meu coração batendo tão rápido, porque de repente pareceu que tudo ficou tão mais quente, eu sorri, porque agora ela estava olhando para mim, era tão engraçado, a sensação que demorei a perceber que ela estava sorrindo era da minha expressão boba.

-Oi. - Eu disse estendendo a mão.
- Oi.Ela me disse passando uma das mãos de leve pelo cabelo, e pegando a minha mão de leve.
- Você deve ser a nova assistente, não é? - Pegando não sabendo ao certo, porque torcia para um sim, mordi o meu lábio inferior de leve.

- Sim. Só agora eu pude perceber que ela estava um tanto apreensiva.
-
Vamos entre. Soltei a mão dela delicadamente, e abri a porta, esperei que ela entrasse para então entrar, e me sentei atrás da minha mesa, e fiquei olhando para ela até que ela se sentasse.Eu passei as instrução de forma clara, só que minha mente estava estranhamente em outro lugar, ou ela estava ali mais voltada para outro tipo de coisa que eu não podia compreender, não nesse momento.Terminei de dizer o que era necessário e me levantei para mostrar parte da empresa, na verdade eu deveria mostrar toda ela, só que no meio do caminho das salas que parecia não acabar, lembrei-me que não havia almoçado ainda.

- Eu tenho que almoçar ainda, se quiser ir comigo, eu não vou demorar muito. Eu disse as palavras rapidamente de mais eu já não sabia o que eu estava fazendo, estava começando a ficar com raiva de mim mesma, me sentia de maneira estranha, mesmo assim sustentei o olhar e o convite ainda estava de pé.

- Claro, estou faminta. Sorriu levemente, e o meu coração acelerou novamente, e fiquei olhando parecendo estar desligada como sempre então a voz dela cortou o silêncio. - Então vamos? ...Ela me encarava com os olhos claros, parecendo agora se divertir com a minha expressão.

Então me apressei a fui a caminho do elevador.



P.S: Postei dois capítulos porque eu vou ficar um mês fora!...Ou talvez só post nos finais de semana.

Beijos